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Nomes-do-Pai

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No livro de Jacques Lacan: "Nomes-do-pai", da Editora Jorge Zahar, presenciamos o desenvolvimento de um termo que vai de encontro com a paternidade, de pouquíssima evidência natural e mais um fato cultural. É o Nome-do-Pai que cria a função do pai. Como este não é uma figura, e sim uma função, não tem Nome próprio: Tem tantos nomes quantos suportes tem sua função. E qual é ela? A função religiosa por excelência: ligar o significante e o significado, Lei e desejo, pensamento e corpo. Unir o simbólico e o imaginário, na presença constante do real. É no Nome-do-Pai que devemos reconhecer o suporte da função simbólica que identifica sua pessoa à figura da lei. Ou seja, trata-se de uma função cujos efeitos são inconscientes. As relações que o sujeito mantém com a imagem e ações da pessoa que a encarna são indicadores para a escuta clínica. O complexo de Édipo, introduzido pela psicanálise, marca a discordância entra função simbólica da ordenação e a encarnação dessa função. O mi