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Mostrando postagens de agosto, 2011

O Complexo de Édipo (Parte 1: o mito)

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Ultimamente, tenho me deparado com um bombardeio de pensamentos e também de questionamentos dos amigos sobre pais e filhos, e pra ser mais exato, dessa relação entre filhos e mães. Para começo de conversa, resolvi dividir em partes para melhor expor o que tenho em mente. Em primeiro lugar vamos falar sobre Édipo, herói de uma das mais célebres lendas da literatura grega. O pai de Édipo é Laio. Sua mãe é Jocasta, que desempenha um papel muito importante na lenda. Ao nascer, Édipo já estava marcado por uma maldição, onde um oráculo declarou que o filho gerado por Jocasta “mataria o pai”. Conta-se a lenda que o menino foi colocado numa cesta e levado por um servo a pastores estrangeiros e depois criado pelo rei de Corinto, na corte de Pólibo, do qual sempre supôs ser filho. Mais tarde, foi confessado que Édipo não era filho do rei. Então este partiu a fim de consultar o oráculo de Delfos e saber quem eram os seus verdadeiros pais. E, no decurso desta viagem, ele encontra Laio e após ins

Que mal-estar é esse?

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Somos impulsionados por nossos desejos. Muitos deles estão em plena sintonia com o nosso mundo capitalista, de aquisição de bens e mais bens. Mas esquecemos que depois de um certo tempo em que adquirimos determinado bem, o vazio se apresenta. Aliás, ele não deixou existir. Ele só ficou um pouco esquecido enquanto nos distraíamos com aquilo que achávamos que iria nos suprir. Até as pessoas são colocadas nesse status de objeto. Pois é meu caro, é o que sempre nos acontece. E esse vazio, para quem não sabe compreendê-lo ou aceita-lo, este se torna apavorante, pois é uma angústia que pode avassalar os mais desavisados. Outro dia atendi uma jovem de 17 anos que dizia que o namorado havia terminado com ela e, o desespero por não aceitar o rompimento. Começou a desenvolver atitudes e idéias de autoextermínio. O uso abusivo de psicofármacos é tão presente que o faz como se tomasse um copo d’água! Só pelo fato de anestesiar-se diante do vazio de não ter o namorado do seu lado. Puro capricho! O