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Mostrando postagens de outubro 12, 2010

Consumismo: a felicidade imediata e maquiada

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Depressão, pânico, ansiedade, fobia, estresse, são as formas apresentadas hoje em dia de sofrimento dos sujeitos que buscam tratamento. São denominações atuais do que Freud chamou de mal-estar na cultura e que ele afirmava que alcançar e manter a felicidade, propósito dos seres humanos, é um programa irrealizável. Isso porque a felicidade corresponderia à satisfação imediata de necessidades. A vida como nos é imposta é árdua; traz dores, desenganos, tarefas insolúveis. E para suportá-la, não podemos somente buscar os calmantes. Eles existem, nos fazem amenizar um pouco nossa miséria, mas não perduram. Em contrapartida, o mundo moderno indica que devemos ser felizes e completos. Exigindo que para isso compremos. Como se a felicidade estivesse diretamente ligada ao consumo desenfreado. Não nego que há grande satisfação quando adquirimos algo que almejamos há algum tempo. Mas se observarmos há pessoas que não se contentam com um mínimo, sempre querendo mais e mais. Compra um celular hoje