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Mostrando postagens de abril 21, 2010

Sobre o Narcisismo

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Para Freud não existe uma separação óbvia entre o individual e o coletivo. Para ele todas as influências recebidas pelo sujeito desde o nascimento não são só em termos de necessidades, mas também primordialmente referentes às experiências de sua formação uma série de fenômenos fundamentais ao ser. É como sua alteridade se inscrevesse em relações simbolicamente articuladas. Por isso dizer que cada “indivíduo” é como uma pequena “sociedade”. Resumindo, a estrutura pelo que passa a identificação se introduz desde a origem na vida do sujeito e tem efeitos permanentes, devido à série de acontecimentos fundamentais e constantemente renovados através das vicissitudes da existência. E é através dos conceitos de identificação e ideal da distinção vulgar entre o individual e o coletivo que fica profundamente questionada e nos abre outras vias de reflexão. O amor é uma espécie de nostalgia de um Paraíso perdido, ainda que, em rigor, aquilo ao que se aspira, esse estado perfeito que se situa em um