O amor-paixão e a felicidade


No século XII nasce o movimento do amor cortês, que tem como conseqüência introduzir a temática do amor na relação entre o homem e a mulher. É concebido como uma paixão compartilhada dando possibilidade da existência do matrimônio por amor. Desta maneira, o amor-paixão se volta à fonte da novela contemporânea. Mas junto com o amor, também surge a sexualidade, e também os problemas, posto que a posição do homem e da mulher frente à castração é diferente, provocando muitas vezes desencontros radicais.
Portanto, o amor-paixão não produz necessariamente a felicidade que as novelas românticas de amor proclamam. Neste tipo de amor se põe em jogo um mais além que sobrepassa os limites do bem-estar amoroso e empuxa ao sofrimento, ao impossível, à morte.

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