RAPIDINHAS DO DIVÃ: Eu odeio o dia dos namorados
Ontem assisti ao filme: "Eu odeio o dia dos namorados" que fala sobre Genevieve, uma mulher que adora flores e o Dia dos Namorados. Quer dizer, adora porque isso incrementa as vendas de sua floricultura. No fundo, ela detesta relacionamentos. Em muitos romances anteriores, ela acabou machucada e por isso optou por manter apenas casos, deixando os homens distantes de seu coração. O amor se tornou um jogo para ela, e a vitória é garantida já que nunca se envolve o suficiente. Quando conhece Greg, um homem bonito e agradável, Genevive tenta ensinar suas artimanhas contra o relacionamento duradouro, mas os dois acabam se envolvendo mais do que deveriam – ou gostariam.
Na verdade, uma comédia romântica bem elaborada onde traz os conflitos amorosos sob a perspectiva dos dois lados - homem e mulher, buscando formas de compreender o sexo oposto nas relações amorosas e também de estabelecer um vínculo.
Apesar da sutileza, mostra que temos muitos conflitos ligados aos relacionamentos anteriores, principalmente com nossos pais, ou o que o relacionamento dos dois (figuras paternas) provocou em nós e que acabou influenciando diretamente em nossas relações atuais.
No caso de nossa personagem principal, o abandono do pai faz com que a filha estabeleça relações onde evita o abandono por isso cria regras para os encontros e como se esses se resumissem em apenas 5 encontros. A partir daí cada um segue seu caminho. Mas não é bem assim. Temos nosso inconsciente que vem mostrar que a vida não é só regras e que muita coisa foge, escapa e podemos ter surpresas agradáveis quando nos permitimos entender e lidar com o desejo inconsciente.
Do ponto de vista masculino, os homens estão às voltas com o universo feminino independente e como lidar com essas mulheres que de certa forma apresentam-se como se "não precisassem dos homens"...
O importante é que nas relações, o imprevisto sempre acontece e devemos saber aproveitar o melhor e aprender a conviver também com os pormenores que aparecem.
Vale a pena ver o filme e tirar suas próprias conclusões.
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