V ENAPOL
Na semana passada pude participar no Rio de Janeiro, do V Encontro Americano de Psicanálise de Orientação Lacaniana e, do XVII Encontro Internacional do Campo Freudiano, com o tema: “A saúde para todos, não sem a loucura de cada um” (perspectivas da psicanálise). Tal título nos é provocativo e vem de encontro ou melhor dizendo, em confronto com nossos ideais sejam de controle, sejam de uma clínica devastadora. Mas o que mais nos importa é que a “saúde para todos” não é possível sem a loucura de cada um.
Além de trabalhar o tema onde o sistema de saúde se organiza através de protocolos e estatísticas, sempre na pretensão de resolver os problemas de ordem pública, numa espécie de normatização completa que mais cristaliza o sujeito na posição de um doente, do que a cura propriamente dita.
Para nós psicanalistas o termo “saúde para todos” não se aplica pois somos da abordagem um a um, em sua singularidade, sempre conduzindo o sujeito à sua diferença absoluta. A esse discurso singular e próprio de ser é que devemos buscar inserir no social, no “para todos”, não esquecendo a segregação que vivemos hoje na sociedade contemporânea.
Foi possível perceber uma interação maior entre os psicanalistas e as outras formas de ‘psis’, principalmente a psicanálise em outros setores, seja ele hospital, CAPS, ambulatórios de saúde mental, entre outros. Tive inclusive a oportunidade de tirar uma foto ao lado de Judith Miller (filha de Jacques Lacan), que com seu carisma, fez até pose diante do momento.
Outro ponto importante foi a discussão entre os impossíveis: educar, governar e cuidar. E a isso, podemos encontrar uma busca incessante de saber que não se encontra em lugar algum a não ser o inconsciente.
Lacan nos fala que a busca de uma saúde mental não existe. Numa analogia nos diz que no fim do arco-íris não há tesouro nenhum! Mas nos oferece uma saída inédita que é precária, mas segura que é a salvação pelos dejetos. É como se ao invés de optarmos pelo ideal de ‘saúde para todos’, caberia a ‘loucura de cada um’. Essa é a via da cura. E que cada um de nós possamos encontrar na loucura uma possível saída para a saúde.
Além de trabalhar o tema onde o sistema de saúde se organiza através de protocolos e estatísticas, sempre na pretensão de resolver os problemas de ordem pública, numa espécie de normatização completa que mais cristaliza o sujeito na posição de um doente, do que a cura propriamente dita.
Para nós psicanalistas o termo “saúde para todos” não se aplica pois somos da abordagem um a um, em sua singularidade, sempre conduzindo o sujeito à sua diferença absoluta. A esse discurso singular e próprio de ser é que devemos buscar inserir no social, no “para todos”, não esquecendo a segregação que vivemos hoje na sociedade contemporânea.
Foi possível perceber uma interação maior entre os psicanalistas e as outras formas de ‘psis’, principalmente a psicanálise em outros setores, seja ele hospital, CAPS, ambulatórios de saúde mental, entre outros. Tive inclusive a oportunidade de tirar uma foto ao lado de Judith Miller (filha de Jacques Lacan), que com seu carisma, fez até pose diante do momento.
Outro ponto importante foi a discussão entre os impossíveis: educar, governar e cuidar. E a isso, podemos encontrar uma busca incessante de saber que não se encontra em lugar algum a não ser o inconsciente.
Lacan nos fala que a busca de uma saúde mental não existe. Numa analogia nos diz que no fim do arco-íris não há tesouro nenhum! Mas nos oferece uma saída inédita que é precária, mas segura que é a salvação pelos dejetos. É como se ao invés de optarmos pelo ideal de ‘saúde para todos’, caberia a ‘loucura de cada um’. Essa é a via da cura. E que cada um de nós possamos encontrar na loucura uma possível saída para a saúde.
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