Ninguém é perfeito!
Sempre é bom pensarmos nos ideais que criamos pra gente. Principalmente quando esse ideal está relacionado ao nosso par perfeito, alguém que nos dê aquilo que desejamos, na hora certa, suprindo nossa carência, nos incentivando quando desanimados, tudo muito bom.
A essa fantasia, devemos dar a ela seu devido lugar. Ter o cuidado merecido, ou seja, podemos inconscientemente imaginar várias fantasias, que são inclusive necessárias para o nosso desenvolvimento. Muitas delas nos impulsionam a buscar e a alcançar alguns dos nossos objetivos. E aí lembramos das dúvidas e dificuldades encontradas no caminho, mas se não fosse nosso desejo decidido não tínhamos caminhado até a concretização final. Para isso, não podemos esquecer da paciência e persistência. Saber escolher também é o grande diferencial.
Se sabemos que ninguém é perfeito, é importante que na busca pelo par ideal, nem tudo vai ser como desejamos. Isso não significa que não seja ideal. Queremos alguém que nos atenda em nossas expectativas subjetivas tantas quantas puderem ser satisfeitas. Queremos ser belos, de aparência ideal. Queremos ser os melhores de forma que estejamos sempre à disposição da cultura, do capitalismo, aberto às demandas existentes e exigentes.
Mas essa exigência tem um alto preço que é ser consumido ferozmente pelo mercado, de forma a ser apenas um objeto nas mãos perversas da sociedade.
Outro ponto importante a essas questões levantadas é o imaginário que criamos diante da internet, através dos chats, msn, Orkut, Facebook, onde criamos virtualmente aquilo que não somos realmente. A essa criação está o engodo, a mentira, tão difícil de ser contabilizada. Muitos jovens, principalmente os adolescentes, acabam sendo vítimas de tal perversão. E não conseguem discernir o que é real do que é virtual e, os estragos na formação do eu se torna inevitável – com o surgimento dos traumas – que vêm com os sintomas que são encenações das diversas formas de expressão do sujeito no corpo, através dos atos e repetições em um discurso sem palavras. E quando, num tratamento, buscamos a cura dos sintomas sem trabalhar o que está por trás, as causas subjetivas, ele desaparece aqui para retornar em outro lugar.
E é justamente nesse ponto do ideal e do real que devemos ficar atentos para não nos perdermos. Como começamos a falar de tratamento, é sim importante frisarmos que o mais difícil em uma análise é o nosso posicionamento, ou seja, o lugar onde ficamos e as reações que temos diante desse lugar que ocupamos. Mas é a análise que faz com que voltemos à questão de nós mesmos; que percebemos que acusar o outro de nossas desgraças pode até ser fácil, mas não nos responsabiliza pela nossa própria limitação. E quando percebemos isso em análise, entendemos que ninguém pode nos proteger tanto assim, respondendo às nossas demandas. Enquanto adultos, só nós podemos nos proteger e realizar o que desejamos, sem enganos. Na medida certa, nem eu nem você somos perfeitos, mas somos capazes.
A essa fantasia, devemos dar a ela seu devido lugar. Ter o cuidado merecido, ou seja, podemos inconscientemente imaginar várias fantasias, que são inclusive necessárias para o nosso desenvolvimento. Muitas delas nos impulsionam a buscar e a alcançar alguns dos nossos objetivos. E aí lembramos das dúvidas e dificuldades encontradas no caminho, mas se não fosse nosso desejo decidido não tínhamos caminhado até a concretização final. Para isso, não podemos esquecer da paciência e persistência. Saber escolher também é o grande diferencial.
Se sabemos que ninguém é perfeito, é importante que na busca pelo par ideal, nem tudo vai ser como desejamos. Isso não significa que não seja ideal. Queremos alguém que nos atenda em nossas expectativas subjetivas tantas quantas puderem ser satisfeitas. Queremos ser belos, de aparência ideal. Queremos ser os melhores de forma que estejamos sempre à disposição da cultura, do capitalismo, aberto às demandas existentes e exigentes.
Mas essa exigência tem um alto preço que é ser consumido ferozmente pelo mercado, de forma a ser apenas um objeto nas mãos perversas da sociedade.
Outro ponto importante a essas questões levantadas é o imaginário que criamos diante da internet, através dos chats, msn, Orkut, Facebook, onde criamos virtualmente aquilo que não somos realmente. A essa criação está o engodo, a mentira, tão difícil de ser contabilizada. Muitos jovens, principalmente os adolescentes, acabam sendo vítimas de tal perversão. E não conseguem discernir o que é real do que é virtual e, os estragos na formação do eu se torna inevitável – com o surgimento dos traumas – que vêm com os sintomas que são encenações das diversas formas de expressão do sujeito no corpo, através dos atos e repetições em um discurso sem palavras. E quando, num tratamento, buscamos a cura dos sintomas sem trabalhar o que está por trás, as causas subjetivas, ele desaparece aqui para retornar em outro lugar.
E é justamente nesse ponto do ideal e do real que devemos ficar atentos para não nos perdermos. Como começamos a falar de tratamento, é sim importante frisarmos que o mais difícil em uma análise é o nosso posicionamento, ou seja, o lugar onde ficamos e as reações que temos diante desse lugar que ocupamos. Mas é a análise que faz com que voltemos à questão de nós mesmos; que percebemos que acusar o outro de nossas desgraças pode até ser fácil, mas não nos responsabiliza pela nossa própria limitação. E quando percebemos isso em análise, entendemos que ninguém pode nos proteger tanto assim, respondendo às nossas demandas. Enquanto adultos, só nós podemos nos proteger e realizar o que desejamos, sem enganos. Na medida certa, nem eu nem você somos perfeitos, mas somos capazes.
Comentários
Postar um comentário