TEMPO...


Em BH. Por um momento, me coloquei a refletir sobre as pessoas num shopping. Como a vida passa rápido. As pessoas andam rápido, comem rápido, conversam rápido, tudo muito em sintonia com nosso tempo que exige cada vez mais tempo de nós. Já são insuficientes as 24h do dia pra tanta coisa que arranjamos pra fazer. Temos necessidade de mais!
E nessa época, em que se aproxima o Natal, o final de ano, temos mais pressa. Não só para tentar realizar aquelas coisas que nos propusemos lá no início de 2011 e que prometemos que iríamos cumprir e, que pelo jeito, nem 1/3 saiu do papel ou mesmo das idéias.
E isso é tão interessante, que se pararmos para observar esses rituais, chamo de rituais, pois não deixa de vir acompanhado com aquelas manias que não largamos mão: roupa branca no ano novo, pular sete ondinhas, ... e aí vai. Mas voltando à correria do fim de ano e também sobre as reflexões a que isso implica, vale reforçar que o ano passa e dessas propostas que colocamos pra nós mesmos, é importante que tentemos construí-las ao longo do período. Não basta querermos receitas prontas, é preciso também cria-las.
Eu mesmo, tenho andado um pouco displicente com você leitor. No início do ano, propus postar pelo menos dois textos por mês no blog, mas já ao final do ano, com os comentários para mais postagens pessoais, não tenho cumprido muito o que propus.
Tenho vivenciado um momento de bloqueio. E grande parte pelo tempo, esse maldito que nos acompanha 24 horas por dia. A cobrança é tão grande quando chegamos a certa idade que se não tivermos uma cabeça um pouco mais equilibrada, é possível um surto psicótico. Digo isso não só em relação à idade que vai passando, como também de modo geral, cobramos por aquilo que deixamos de realizar... e assim vem cobranças, culpas, infinitas masturbações mentais capazes de não só surtar, como bloquear o mais santo dos homens.
E a análise sempre é bom por isso, não só porque compartilhamos com o outro nossas elucubrações e também recebemos dele um feedback importante que nos coloca em certo ultimato que nos faz movimentar. Bom, é isso! Quando perceber que tá rodando feito barata tonta sem sair do lugar... pense e tente construir um outro caminho, pois esse com certeza não vai te levar a lugar algum.

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