Sentimentos e família

O ano começou e mais um mês já está ficando para trás. Freud dizia que é preciso moderar nossas reinvindicações, pois podemos nos decepcionar. Devemos mesmo é ser modestos e suportar as dificuldades vindas dos medos do envelhecimento, da morte, do sofrimento das relações com outros seres humanos...e muitos outros medos que não cessam em aparecer pelo caminho. Assim já estaremos bem. Estamos sobre pressão o dia todo e assim, vamos vivendo... perdemos, ganhamos, dividimos, compartilhamos, nos isolamos, nos defendemos, rimos, choramos, entra dia, sai dia e estamos ali, caminhando de forma a fazer o melhor, pois assumir nossos atos é o melhor para nós mesmos. A neurose nossa de cada dia é que pode nos atrapalhar. Ela é nossa própria armadilha, fazendo-nos planejar mal nossas coisas, traindo a nós mesmos e aos outros. Às vezes caímos como patinhos em nossos próprios jogos de sedução, de má elaboração das coisas, de charmes e luxos que provocamos. É muito comum agirmos assim em família. Reuniões de família sempre são um grande campo de treinamento para o controle e elaboração dos sentimentos mais íntimos. É no diálogo entre os pares familiares, paternos e fraternos que afloram os sentimentos, sejam eles sublimes ou os mais primitivos... e, diga-se de passagem, sempre é melhor o sublime. Costumo dizer que é sempre importante moderarmos nossa fala. A provocação pode ser prejudicial, mesmo que não seja intencional. Para isso a prudência é sempre o melhor remédio. Tenho tentado praticar isso em família e claro, tentar influenciar alguns, se é que isso é possível. Assim, acredito que possamos viver melhor, em solidariedade, dando, recebendo, em atitudes saudáveis.

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