Angústia

Tem dia que a gente busca respostas às questões mais essenciais que nos toca lá do fundo de nossa existência. Mas digo essencial, para mim pois para você caro leitor, pode não ser tão essencial assim. Deixemos de lado essa questão e falemos sobre o assunto em questão: angústia! A gente se pega em determinado momento da vida fazendo retrospectivas. Da vida. Muitas vezes, percebemos que a angústia é minha companheira de forma rotineira. Incomodado, angustiado, paro. Tento sair desse estado a que me encontro. Tento olhar de fora, aliás, para fora e observar a paisagem, como alguém observa um quadro. Vejo nos detalhes possíveis explicações para a angústia, sentimento tão universal e tão comum. Sentimento de impotência, de vazio. Então, é preciso agir! Freud definiu a angústia como uma transformação da tensão sexual acumulada, que não consegue sua descarga por via psíquica. Ele a considerou num segundo momento como uma reação do eu diante de um perigo interno, de uma exigência de libido em ser percebida como “perigosa”, resultando na formação de sintomas. Identificar esses sintomas é um passo importante para sair da paralisia que a angústia muitas vezes provoca. É ir além, como disse no início, ver lá fora, apreciar, sem ter medo. O medo também nos paralisa. Em meio à minha angústia, passei o mês todo sem publicações, sem produções significativas. Foi a angústia que fez com que eu não me movimentasse. Ao me permitir enxergar o que está acontecendo ao meu redor, pude aliviar, ou pelo menos, tentar encontrar outras saídas. Uma delas é produzir além da angústia.

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