Os Impossíveis da Vida
Caro leitor, o trabalho profissional consome boa parte da vida da gente. A ele dedicamos muitas vezes toda nossa vida, em capacitações e aperfeiçoamentos. O caso da Psicanálise, que é considerada uma ética e não uma técnica, principalmente por ao se ter um manual para ensinar a praticá-la.
Em nosso trabalho lidamos com a subjetividade, com o inconsciente, com uma verdade singular para cada sujeito. Trabalhamos com o falar sem censura das palavras (ao que chamamos de Associação Livre). Freud em “A questão da análise leiga” (1926) falava do poder da palavra e na exigência cautelosa do seu manuseio pela transferência
(que é a relação de amor estabelecida entre o analista e o cliente e que faz com que a análise funcione), sem sugestões e concessões. Garantindo uma escuta atenciosa e cautelosa que faz toda a diferença.
Freud também em outra ocasião coloca-nos o quão é difícil além de analisar, também o educar e o governar. Ambos apontam para uma complexa rede de processos culturais, pois depende da interação com o outro. E, a capacidade de cada um é que determina essa recusa ou aceitação. Será muito mais fácil aceitar o que vem do outro, quando vem com amor. Amar não significa abrir mão do que é certo ou errado, mas inclui também frustrações. Recebemos orientações, limites e cuidados dos nossos pais na infância e, muitas palavras de ordem contrariam nossas vontades, interrompendo atos prazerosos e obrigando-nos aos sacrifícios. Por exemplo, parar uma brincadeira muito boa para dormir, tomar banho, fazer os deveres, etc., e aceitar essa imposição é uma boa resposta: do contrário, podemos ter raiva, pirraça, etc.
Dessas conseqüências depende nossa vida social e a capacidade de estabelecer laços. É uma tarefa incansável, mas dela depende a adesão aos valores transmitidos e, assim, com o amor na medida, aceitamos tantas limitações impostas pela vida. E eu disse amor na medida, pois tanto é prejudicial seu excesso quanto a falta dele. Quando falta não aceitamos as imposições colocadas e, quando sobra nos dá a garantia demais, fazendo com que não precisemos nos esforçar tanto para agradar nos tornando egoístas. É ou não uma tarefa impossível? Como saber a medida? Resta cada um de nós fazer essa busca, pois o mais incrível na vida são as possibilidades, mas também os limites que nos deixam um gostinho de quero mais!
Em nosso trabalho lidamos com a subjetividade, com o inconsciente, com uma verdade singular para cada sujeito. Trabalhamos com o falar sem censura das palavras (ao que chamamos de Associação Livre). Freud em “A questão da análise leiga” (1926) falava do poder da palavra e na exigência cautelosa do seu manuseio pela transferência
(que é a relação de amor estabelecida entre o analista e o cliente e que faz com que a análise funcione), sem sugestões e concessões. Garantindo uma escuta atenciosa e cautelosa que faz toda a diferença.
Freud também em outra ocasião coloca-nos o quão é difícil além de analisar, também o educar e o governar. Ambos apontam para uma complexa rede de processos culturais, pois depende da interação com o outro. E, a capacidade de cada um é que determina essa recusa ou aceitação. Será muito mais fácil aceitar o que vem do outro, quando vem com amor. Amar não significa abrir mão do que é certo ou errado, mas inclui também frustrações. Recebemos orientações, limites e cuidados dos nossos pais na infância e, muitas palavras de ordem contrariam nossas vontades, interrompendo atos prazerosos e obrigando-nos aos sacrifícios. Por exemplo, parar uma brincadeira muito boa para dormir, tomar banho, fazer os deveres, etc., e aceitar essa imposição é uma boa resposta: do contrário, podemos ter raiva, pirraça, etc.
Dessas conseqüências depende nossa vida social e a capacidade de estabelecer laços. É uma tarefa incansável, mas dela depende a adesão aos valores transmitidos e, assim, com o amor na medida, aceitamos tantas limitações impostas pela vida. E eu disse amor na medida, pois tanto é prejudicial seu excesso quanto a falta dele. Quando falta não aceitamos as imposições colocadas e, quando sobra nos dá a garantia demais, fazendo com que não precisemos nos esforçar tanto para agradar nos tornando egoístas. É ou não uma tarefa impossível? Como saber a medida? Resta cada um de nós fazer essa busca, pois o mais incrível na vida são as possibilidades, mas também os limites que nos deixam um gostinho de quero mais!
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