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Mostrando postagens de abril, 2010

Aflições da vida

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Gostaria de dizer a você leitor algo que pudesse te ajudar e te acalmar diante das aflições da vida. Mas os livros de auto-ajuda, só ajudam, como o próprio nome diz ao próprio escritor que escreveu o livro, por isso o sufixo “auto”. Dirigindo ao próprio. Digo que as coisas na vida tem uma certa repetição. A vida insiste em repetir, principalmente diante dos acontecimentos que nos levam à busca incessante de prazer – nossos relacionamentos. E falar deles não é fácil. Falar de amor também, principalmente que amor rima com dor e não somos acostumados com a dor pelo que o amor nos faz passar. A separação, o momento do luto é algo que não podemos fugir, pois podemos sumir e alienar-se diante daquele a quem perdemos. Em muitas das nossas escolhas, e não são ao acaso, são escolhas fadadas ao fracasso e quando damos conta, estamos atolados nelas, arruinados, em pleno desespero. E quase sempre é pelo fato de nos entregarmos a uma desenfreada busca pela felicidade sem um menor controle, como se

Sobre o Narcisismo

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Para Freud não existe uma separação óbvia entre o individual e o coletivo. Para ele todas as influências recebidas pelo sujeito desde o nascimento não são só em termos de necessidades, mas também primordialmente referentes às experiências de sua formação uma série de fenômenos fundamentais ao ser. É como sua alteridade se inscrevesse em relações simbolicamente articuladas. Por isso dizer que cada “indivíduo” é como uma pequena “sociedade”. Resumindo, a estrutura pelo que passa a identificação se introduz desde a origem na vida do sujeito e tem efeitos permanentes, devido à série de acontecimentos fundamentais e constantemente renovados através das vicissitudes da existência. E é através dos conceitos de identificação e ideal da distinção vulgar entre o individual e o coletivo que fica profundamente questionada e nos abre outras vias de reflexão. O amor é uma espécie de nostalgia de um Paraíso perdido, ainda que, em rigor, aquilo ao que se aspira, esse estado perfeito que se situa em um

O amor-paixão e a felicidade

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No século XII nasce o movimento do amor cortês, que tem como conseqüência introduzir a temática do amor na relação entre o homem e a mulher. É concebido como uma paixão compartilhada dando possibilidade da existência do matrimônio por amor. Desta maneira, o amor-paixão se volta à fonte da novela contemporânea. Mas junto com o amor, também surge a sexualidade, e também os problemas, posto que a posição do homem e da mulher frente à castração é diferente, provocando muitas vezes desencontros radicais. Portanto, o amor-paixão não produz necessariamente a felicidade que as novelas românticas de amor proclamam. Neste tipo de amor se põe em jogo um mais além que sobrepassa os limites do bem-estar amoroso e empuxa ao sofrimento, ao impossível, à morte.
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Como hoje é um dia especial: Sexta-feira Santa, gostaria de comentar a data onde sempre na TV seja aberta ou paga, passam-se filmes a respeito da vida de Jesus e seu sofrimento. A análise freudiana vai buscar nas culturas primitivas a explicação para as religiões primitivas e também para as religiões monoteístas, como por exemplo, o Monoteísmo judaico e o Cristianismo. Ele utiliza o Mito da morte do Pai Primitivo para compreender a gênese da religião cristã. Ao longo da História, o Cristianismo teria deslocado a religião do Pai para o Filho. A morte sacrificial de Cristo seria uma reparação em virtude do mal praticado diante do Deus-Pai. Nesta religião, o assassinato é cometido sobre a figura do filho e não do pai. Por isso, o Cristianismo deixa de ser a religião do Pai para ser a religião do Filho. Os mitos, as histórias que circulam, são um intento de dar forma transmissível, de dar a conhecer, dados da estrutura: algo não vai bem na vida amorosa dos seres humanos. Racionalizar o pon

O Divã do Psicanalista

Este blog é uma forma de mostrar um pouco de minha vida e meu trabalho. Do ponto de vista psicanalítico, tratarei de diversos pontos que poderam de alguma forma marcar a vida de muitos.